quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Um livro para ler e dar de presente



Como comentei no post abaixo, entrei na Livraria Cultura sem saber que era dia de lançamento de um livro que me interessou bastante: Escolhas Sustentáveis - Discutindo biodiversidade, uso da terra, água e aquecimento global. Os autores são os biólogos Rafael Morais Chiaravalloti e Cláudio Pádua, que é reitor da Escola Superior de Conservação e Sustentabilidade e fundador do Instituto IPÊ (www.ipe.org.br). Eu investi no meu livro hoje e gostei muito da linguagem simples e bem humorada em que os temas são abordados. Senti que será um daqueles livros que se lê de uma vez só. Vou tomar a liberdade de copiar a Apresentação para vocês entenderem o que estou falando:

"A ideia desse projeto surgiu em um almoço. Na verdade, surgiu na noite após o almoço. Como eu (Rafael) tinha comido algo muito pesado antes de dormir, estava com azia. Em um momento da noite percebi que estava em um dos mais terríveis processos do ser humano: a insônia.

A insônia inverte toda uma lógica natural, pois, para poder dormir, cria-se uma auto-obrigação de pensar em algo para pensar. E, embora pareça redundante, é exatamente disso que ela se alimenta. Pois a obrigação do pensamento leva a um desespero para pensar em alguma coisa, aumentando cada vez mais a insônia. E no lapso de pensamento lembrei-me da conversa da qual tinha participado no almoço naquele dia.

A conversa foi com o empresário Guilherme Leal, um dos maiores investidores em sustentabilidade no Brasil (grifo meu: para quem não sabe, presidente da Natura). No entanto, ele perguntava sobre resultados de pesquisas que tínhamos realizado na área ambiental, os quais não conseguia enxergar.

O que estava acontecendo naquela conversa era que toda a informação ambiental tinha sido publicada em forma de artigos científicos que o nosso amigo Guilherme não tinha lido e, por isso, perguntava dos resultados.

Não ler artigos científicos é algo completamente normal; talvez, nesse caso, anormal seja lê-los. Simplesmente porque, na média, eles são cheios de gráficos, contas, fórmulas e com uma linguagem truncada. Apesar de conter importantes informações, atualmente, poucas pessoas animam-se a lê-los. Por isso, naquele momento de insônia, concluía que seria interessante fazer algo para ligar esses dois mundos, transformando a linguagem científica em algo mais prazeroso de ler.

Passando um tempo, falei sobre essa ideia para o Claudio Pádua, que, incrivelmente, me levou a sério. E, com a essencial ajuda de dezenas de pessoas, conseguimos levar essa ideia adiante."

Um comentário:

  1. Ola Ana! Eu sei que ja faz um tempo que postou o comentario! Mas eu fico muito contente mesmo que tenho gostado pelo menos do comeco! Espero que tenha gostado do resto tambem! : )

    Um grande abraco e um otimo ano!
    Rafael

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